A Rússia deu início ao “ataque com força total” contra a Ucrânia. Apesar de ter como alvo as instalações militares, temos notícia de que, nas batalhas travadas na capital Kiev e na Carcóvia da região leste, muitas pessoas, inclusive civis, perderam vida.
Em primeiro lugar, quero dedicar meu profundo sentimento de condolência a todas as pessoas que faleceram nesta tragédia, bem como manifestar meu sentimento de solidariedade às pessoas que foram feridas e às pessoas que perderam familiares, parentes e entes queridos.
A vida é algo precioso e insubstituível a todos os seres viventes. Não existe “vida que pode matar” ou “vida que não há importância se matar” seja qual for o motivo, seja este a dignidade ou interesse nacional, ideologias ou pontos de vista.
A Sotoshu, baseada na postura de “não ferir a si mesmo e aos outros”, irá manter firme a posição “não à guerra” e não concorda com o movimento social ou ideologia que causa a destruição, a violência e guerra.
E também acredita que, baseado na sabedoria para não repetir o drama da guerra vivenciado no passado e na compaixão baseada na conscientização da preciosidade da vida, a realização da paz mundial é possível.
Esta convicção é baseada na promessa em nos esforçarmos com sinceridade para formar uma sociedade repleta de tolerância capaz de apaziguar os conflitos, tendo como princípio norteador os ensinamentos do Shakyamuni Buda e dos mestres Dogen Zenji e Keizan Zenji.
O que nós, como budistas, devemos fazer pela tranquilidade das pessoas é juntarmos o nosso coração à dor e sofrimento das pessoas que, envolvidas nos turbilhões da guerra, perderam a vida pacífica que tinham até então. É necessário, também, pensarmos e agirmos colocando-nos no lugar dessas pessoas.
Nós, visando a realização de um mundo onde cada pessoa possa viver em paz, continuaremos a prática de “desbravar o futuro além da ponta da vara de 100 pés”.
Administração Central da Sotoshu
Rev. Shunei Oniuda – Presidente