A Sangha Sempre Presente

 

Iniciei minha prática no Dharma ao final de 2018 na Comunidade Budista do Templo Busshinji, em São Paulo. Buscava um caminho que me ajudasse a entender algumas questões e anseios pessoais, que me causavam sensação de estar incompleto, de algo faltando, ou algo não realizado. Esse primeiro contato com o Dharma foi muito positivo e uma nova possibilidade se apresentou.

Os ensinamentos aparentemente complexos, foram se tornando cada vez mais claros, à medida que conseguia me desprender de certos hábitos e conceitos arraigados, que nem me dava conta.

No ano de 2019 passei a integrar a Sangha Daissen Ji em São Paulo, sob a orientação de Sensei Genshô, onde venho atuando como praticante leigo.

Na Daissen encontrei uma comunidade bastante acolhedora e amiga de seus praticantes. Sinto uma dedicação genuína de todos os monges e praticantes mais antigos, que sempre vem acompanhada de um sorriso e uma atenção sinceros.

Mesmo com o distanciamento imposto pela Covid, a Comunidade Daissen encontrou formas de continuar transmitindo o Dharma e servindo às pessoas da mesma forma. Se reinventou e por meio das práticas virtuais, conseguiu ampliar seu alcance ainda mais longe, sem perder sua essência. O sentimento que tenho é que distanciamento não se aplica à Daissen. Ao contrário, estamos mais presentes e próximos uns dos outros.

Recebi os preceitos budistas em cerimônia de Jukai em março deste ano, quando recebi o nome de Renso (janela de lótus).

Obrigado à Daissen Ji e a todos que fazem a Daissen existir e ser como é. Gasshô!

 

Depoimento de Augusto Renso. Praticante na Daissen Ji. Escola Soto Zen.

Pin It on Pinterest

Share This